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1.
Brasília; CONITEC; set. 2021.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1349254

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: levetiracetam na forma farmacêutica comprimido é ofertado pelo SUS e consta no PCDT de epilepsia nas concentrações de 250 mg e 750 mg para as indicações previamente mencionadas, em dose diária para adultos variando de 1000 a 3000 mg e para crianças e adolescentes entre 500 e 3000 mg, com administração dos comprimidos a cada 12 horas. A demanda avaliada neste documento se refere à adição dos comprimidos de 500 mg e 1000 mg de levetiracetam ao arsenal terapêutico de tratamento para epilepsia, sem modificação do esquema posológico atualmente praticado e recomendado em PCDT. TECNOLOGIA: levetiracetam em comprimidos de 500 mg e 1000 mg. PERGUNTAS: levetiracetam em comprimidos de 500 mg e 1000 mg é clinicamente equivalente a levetiracetam em comprimidos de 250 mg e 750 mg? A adição dos comprimidos de 500 mg e 1000 mg como opções de tratamento adjuvante para epilepsia geraria economia ao Sistema Único de Saúde? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: o estudo de bioequivalência entre levetiracetam 1000 mg (Etira®) e 750 mg (Keppra®) foi considerado como evidência clínica. O estudo concluiu pela comparabilidade entre os comprimidos após normalização pela dose. Dessa forma, os comprimidos nas concentrações de 500 mg e 1000 mg poderiam se tornar opções de tratamento em adição aos comprimidos já listados em PCDT de 250 mg e 750 mg, sem prejuízo da eficácia clínica. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: a análise de custo-minimização foi refeita pela Secretaria Executiva da Conitec. Nesta análise, foram explorados diversos cenários comparando o cenário atual (levetiracetam em comprimidos de 250 mg e 750 mg) com o cenário proposto (levetiracetam em comprimidos de 250 mg, 500 mg, 750 mg e 1000 mg). No cenário caso base foram considerados custos médios de compras públicas e o menor número possível de comprimidos por tomada (maior conforto ao paciente). Esta análise resultou em economia em 4 das 6 doses diárias avaliadas: 1500 mg (-R$ 460 por paciente ao ano), 2000 mg (-R$ 124), 2500 mg (-R$ 124) e 3000 mg (-R$ 584), mas não para a de 1000 mg (+R$ 854). No caso da dose diária de 500 mg, como o paciente recebe apenas 1 comprimido de 250 mg por tomada, não haveria alteração nos custos anuais por paciente. Em cenários alternativos, foram avaliados custos mínimos e máximos de compras públicas bem como custos da tabela CMED PMVG 18%. Além disso, foram exploradas todas as combinações possíveis entre comprimidos para se atingir a dose por tomada. As análises com todos os cenários mostraram que, em geral, os cenários com os comprimidos atualmente disponíveis são mais econômicos, menos quando o comprimido de 750 mg (preço médio) é substituído. Considerando todos os cenários explorados, a incorporação dos comprimidos de 500 mg e 1000 mg poderia gerar desde uma economia anual por paciente de R$1.854 até um ônus de R$3.548. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: a análise de impacto orçamentário foi refeita pela Secretaria Executiva da Conitec, considerando dados de consumo real de levetiracetam no SUS. No cenário caso base, foram considerados custos médios de compras públicas e as mesmas combinações de comprimidos utilizadas na análise de custo-minimização. Além disso, foi considerado que 50% da população usaria combinações envolvendo os comprimidos de 500 mg e 1000 mg. Este cenário resultou em um impacto acumulado ao longo de 5 anos de R$ 10.219.437 (aumento de 2,6% nos gastos com levetiracetam). Em cenários alternativos, foram explorados custos mínimos e máximos de compras públicas e da lista CMED, bem como utilização dos comprimidos de 500 mg e 1000 mg por 50% ou 100% da população. As análises de cenários alternativos estimaram incrementos no orçamento com a incorporação dos comprimidos de 500 mg e 1000 mg variando de R$ 10.219.437 a R$ 248.709.722 acumulados em 5 anos. Como essa análise é realizada em nível populacional, ponderando as doses diárias, a potencial economia observada para algumas doses na análise de custo-minimização acaba dominada pelo ônus das doses mais caras na análise de impacto orçamentário. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o estudo de bioequivalência comprovou que os comprimidos de 500 mg e 1000 mg podem ser adicionados às opções de levetiracetam citados em PCDT (atualmente, comprimidos de 250 mg e 750 mg), sendo mantido o benefício clínico. Em relação às análises econômicas, a análise caso base, na qual foram considerados custos médios de compras públicas, mostrou potencial economia com a incorporação dos comprimidos de 500 mg e 1000 mg para as doses diárias entre 1500 mg e 3000 mg, mas não para a dose de 1000 mg. Análises alternativas sugerem que possa haver desde economia até ônus. Economia é observada geralmente quando o comprimido de 750 mg (preço médio) é substituído. A análise de impacto orçamentário mostrou para todos os cenários incremento no orçamento ao longo de 5 anos, quando ponderadas todas as doses simultaneamente no consumo populacional. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Diante do exposto, a Conitec, em sua 98ª reunião ordinária, realizada no dia 09 de junho de 2021, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar não favorável à incorporação no SUS de novas apresentações de comprimidos de levetiracetam nas concentrações de 500 mg e 1000 mg como terapia adjuvante de epilepsia para tratamento de crises focais/parciais com ou sem generalização secundária, de crises tônico-clônicas primárias generalizadas em pacientes com epilepsia idiopática generalizada, e de crises mioclônicas secundárias em pacientes com epilepsia mioclônica juvenil. Considerou-se após apreciação inicial do parecer técnico-científico que é previsto incremento nos gastos com levetiracetam sem vantagens significativas aos pacientes. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 58 foi realizada entre os dias 30/06/2021 e 19/07/2021. Foram recebidas 452 contribuições, sendo 62 pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 390 pelo formulário para contribuições sobre experiência ou opinião de pacientes, de familiares, amigos ou cuidadores de pacientes, de profissionais de saúde ou de pessoas interessadas no tema. As contribuições enviadas foram majoritariamente (>99%) favoráveis à incorporação, destacando pontos positivos como comodidade posológica e adesão ao tratamento devido à possibilidade de ingerir um menor número de comprimidos por tomada. O demandante do pedido de incorporação (Aché Laboratórios Farmacêuticos SA) apresentou uma nova proposta de preço para os comprimidos de 500 e 1000 mg e, após atualização dos modelos de custo-minimização e de impacto orçamentário pelo DGITIS, há previsão de economia para todas as doses previstas em PCDT e redução orçamentária estimada em R$ 45.992.096 acumulados em 5 anos. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: o plenário da Conitec, em sua 101ª Reunião Ordinária, no dia 01 de setembro de 2021, deliberou por unanimidade recomendar a incorporação de novas apresentações de comprimidos de levetiracetam (500 mg e 1000 mg) como tratamento adjuvante para epilepsia. Considerou-se após proposta de preço enviada pelo demandante durante a consulta pública que é previsto economia para o SUS com a disponibilização destas apresentações como opção terapêutica. Por fim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 661/2021. Decisão: Incorporar novas apresentações de comprimidos de levetiracetam (500 mg e 1000 mg) como tratamento adjuvante para epilepsia, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, conforme a Portaria nº 67, publicada no Diário Oficial da União nº 185, seção 1, página 113, em 29 de setembro de 2021.


Subject(s)
Humans , Epilepsy/drug therapy , Levetiracetam/administration & dosage , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
2.
Brasília; CONITEC; abr. 2018. graf, ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-905573

ABSTRACT

CONTEXTO: A epilepsia é uma doença cerebral crônica caracterizada pela recorrência de crises epilépticas não provocadas. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde (MS) aproximadamente 30% dos pacientes, tratados adequadamente, continuam a ter crises, sem remissão. O tratamento disponível no SUS inclui os agentes antiepilépticos fenobarbital, fenitoína, primidona, topiramato, lamotrigina, carbamazepina e valproato de sódio. Recentemente foi avaliado e incorporado o levetiracetam. TECNOLOGIA: Lacosamida (Vimpat®). INDICAÇÃO: Terapia aditiva para o tratamento da epilepsia focal em pacientes refratários aos tratamentos prévios já disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). PERGUNTAS: 1) A lacosamida oral como terapia adjuvante é tão segura e eficaz quanto a lamotrigina, topiramato, vigabatrina e gabapentina no tratamento da epilepsia focal em pacientes já submetidos a duas linhas de monoterapia? 2) Qual a efetividade da lacosamida como tratamento adjuvante na epilepsia focal não controlada, em pacientes adultos, em comparação ao uso de esquemas terapêuticos convencionais, quanto à redução da frequência de crises epilépticas, eventos adversos e custos? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Não existem estudos de comparação direta entre a lacosamida e outro antiepiléptico. As evidências apresentaram comparações indiretas que apontam similaridade de eficácia e segurança entre a lacosamida e os medicamentos antiepilépticos disponíveis no SUS para o tratamento aditivo de pacientes com epilepsia focal, refratários a monoterapia. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Foi apresentada análise de custo-minimização para o tratamento aditivo da epilepsia focal refratária com lacosamida, porém o custo do tratamento com lacosamida, por paciente, só foi inferior ao custo do tratamento utilizando a vigabatrina. Os demais medicamentos já disponíveis para esta condição apresentam menor custo ao sistema. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: A incorporação da lacosamida proporcionaria economia ao sistema de saúde apenas se comparado ao tratamento com vigabatrina. EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL: Em outros países a lacosamida é fornecida para o tratamento da epilepsia focal refratária, em similaridade de condições à carbamazepina, clobazam, gabapentina, lamotrigina, levetiracetam, oxcarbazepina, valproato de sódio ou topiramato, se ocorrer refratariedade ou intolerância ao tratamento em primeira linha. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Há medicamentos em fase de desenvolvimento clínico para o tratamento da epilepsia focal, com diferentes mecanismos de ação, em estágios avançados de pesquisa clínica. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR: De acordo com o exposto, a CONITEC em sua 62ª reunião, no dia 7 de dezembro de 2017, recomendou a não incorporação da lacosamida no SUS como terapia aditiva em pacientes com epilepsia focal, refratários aos tratamentos prévios com os fármacos antiepilépticos disponíveis. A matéria será disponibilizada em consulta pública. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 13 contribuições técnico-científicas e 23 contribuições de experiência ou opinião, sendo quase a totalidade discordante da recomendação preliminar da CONITEC. As contribuições técnico-científicas embasaram-se no fato das comparações indiretas se tratarem da melhor qualidade de evidência disponível, sobre a efetividade da lacosamida em resposta à pergunta de pesquisa realizada. As contribuições de experiência e opinião expressaram o desejo dos participantes em agregar mais um medicamento ao tratamento disponibilizado pelo SUS como uma alternativa a mais para os pacientes refratários. A CONITEC entendeu que não houve evidência adicional e/ou argumentação suficientes para alterar sua recomendação inicial. RECOMENDAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC em 07/03/2018 deliberaram por não recomendar a lacosamida como terapia aditiva em pacientes com epilepsia focal, refratários aos tratamentos prévios com os fármacos antiepilépticos disponíveis no SUS. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 335/2018. DECISÃO FINAL: O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, por meio da Portaria SCTIE/MS nº 20, de 27 de abril de 2018, publicada no DOU nº 82 de 30 de abril de 2018, Seção I, tornou pública a decisão de não incorporar a lacosamida como terapia aditiva em pacientes com epilepsia focal refratários aos tratamentos prévios com os fármacos antiepilépticos disponíveis no SUS no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.(AU)


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Vigabatrin/therapeutic use , Brazil , Drug Resistance , Health Evaluation , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System
3.
Brasília; CONITEC; jul. 2017. graf, ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-908631

ABSTRACT

CONTEXTO: A epilepsia é uma desordem crônica neurológica prevalente, caracterizada por sinais e sintomas característicos (crises convulsivas) associados a descargas elétricas cerebrais anormais. O tratamento da epilepsia geralmente inclui o uso contínuo em longo prazo de medicamentos com efeito anticonvulsivante. No eixo topográfico, as epilepsias são separadas em generalizadas e focais. Este relatório foi elaborado como parte da conduta de revisão do PCDT de epilepsia e tem por objetivo avaliar as evidências de eficácia e segurança do levetiracetam no tratamento de epilepsia focal e generalizada, a fim de embasar a avaliação da CONITEC a respeito de sua incorporação na versão atualizada do PCDT. TECNOLOGIA: levetiracetam (Keppra®). INDICAÇÃO: Tratamento da epilepsia focal e generalizada. PERGUNTA: O uso do levetiracetam em monoterapia ou e em terapia de adição no tratamento de crianças ou adultos com epilepsia, crises focais (parciais) ou generalizadas, é eficaz, seguro e custo-efetivo, comparativamente ao tratamento ativo (antiepilépticos de primeira ou segunda linha previstos no PCDT de epilepsia) ou placebo? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: há evidências de superioridade do levetiracetam em comparação ao placebo, em terapia de adição, para o tratamento de crises focais e primariamente generalizada em crianças e adultos que não responderam à monoterapia, com magnitude de efeito pequena a moderada, com taxas de resposta maiores entre crianças. Não foram estudados efeitos adversos em longo prazo. Não foi possível estabelecer a relação de eficácia comparativa em relação a outros agentes potencialmente úteis após falha de agentes de segunda linha no tratamento de adição da epilepsia refratária. Mais estudos são necessários para estabelecer sua eficácia em monoterapia. O nível de evidência é muito baixo, pois se trata de ensaios clínicos abertos, com pequeno número de pacientes. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O impacto orçamentário da incorporação do levetiracetam será superior à R$ 29 milhões de reais no primeiro ano, considerando um cenário base onde a assumiu-se que a dose média por paciente seria de 2000mg por dia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Há evidências de eficácia e segurança para a utilização do levetiracetam em terapia de adição para tratamento de pacientes com epilepsia focal e epilepsia primariamente generalizada em adultos e crianças com mais de 6 anos (12 anos para crises tônico-clônico generalizadas) que não responderam à monoterapia com anticonvulsivante de primeira linha conforme previsto no PCDT de epilepsia. RECOMENDAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 57ª reunião ordinária do plenário realizada nos dias 05 e 06 de julho de 2017, recomendaram por unanimidade a ampliação de uso do levetiracetam para o tratamento da epilepsia conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 272/2017. DECISÃO: Incorporado levetiracetam para o tratamento da epilepsia segundo Portaria SCTIE/MS nº 56, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2017.(AU)


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Nootropic Agents/therapeutic use , Piracetam/analogs & derivatives , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System
4.
s.l; ANMAT; 2017. tab.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876903

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La epilepsia afecta a alrededor de 65 millones de personas en el mundo, con una incidencia de 20-70 casos nuevos por 10.000 individuos por año. En la actualidad, existen múltiples tratamientos antiepilépticos, pero ninguno de ellos es curativo. El 30% de los pacientes son resistentes a los tratamientos antiepilépticos convencionales y presenta cuadros graves con mal pronóstico. En la actualidad, se observa una creciente presión por parte de los pacientes, familiares y de la sociedad en general para buscar alternativas terapéuticas no tradicionales para este tipo de cuadros, sumados a la información fácilmente accesible y al rol preponderante de las redes sociales y de los medios de comunicación. En este contexto, los cannabinoides se posicionan como una opción terapéutica a considerar en estos pacientes; ello obliga a analizar, desde una perspectiva científica, la evidencia disponible sobre efectividad y seguridad de la utilización terapéutica del cannabis o de sus derivados en el tratamiento de la epilepsia. Los dos principales cannabinoides biológicamente activos son el tetrahidrocannabinol (THC) y el cannabidiol (CBD). El THC es el compuesto psicoactivo más abundante en la planta, siendo el responsable de los cambios cognitivos y en la sensopercepción comúnmente asociados con el consumo de marihuana. La tolerancia y los efectos psicoactivos del THC son los factores críticos limitantes en el avance del potencial uso clínico del THC. El CBD posee baja afinidad por los receptores CB1 y CB2, actúa contrarrestando algunos efectos psicoactivos del THC y mejora su tolerabilidad. Presenta efecto anticonvulsivante, antiinflamatorio y antitumorigénico. Debido a la ausencia de propiedades psicoactivas, la baja tasa en la que se desarrolla tolerancia, su buen perfil de seguridad en humanos, así como su eficacia en los estudios preclínicos y algunos resultados alentadores en las fases clínicas, sugieren que podría ser un fármaco seguro y eficaz para el tratamiento de la epilepsia. OBJETIVO: Evaluar la eficacia y seguridad de los cannabinoides en el tratamiento de la epilepsia en pacientes de cualquier edad. MATERIAL Y METODO: Se llevó a cabo una búsqueda bibliográfica utilizando las siguientes palabras clave: cannabi* AND epilepsy y cannabinoids AND epilepsy. Límites: Seres humanos, sin restricción de lenguaje. Se exploraron bases de datos Cochrane Collaboration, PubMed, Biblioteca Virtual en Salud (BVS), Biblioteca Central de Medicina (RIMA), Epistemonikos, Tripdatabase, UNIVADIS, JAMA Network, Agencias de evaluación de tecnologías sanitarias, PROSPERO, Clinicaltrials.gov y búsqueda manual. Se incluyeron 10 estudios de 634 encontrados, publicados entre 1974 y 2016 (3 revisiones sistemáticas, 6 estudios descriptivos y un ensayo clínico controlado) con los siguientes puntos finales: reducción en la frecuencia de convulsiones (la cual fue definida en algunos estudios como proporción de pacientes libres de convulsiones durante 12 meses, o tres veces el intervalo más largo sin convulsiones y/o proporción de pacientes que presentan reducción del ≥50% en la frecuencia de las convulsiones durante el período de mantenimiento) y eventos adversos. CONCLUSIONES: El uso de CBD en formulaciones estandarizadas y controladas (obviamente, esto excluye a las preparaciones caseras), en una concentración del 99% y nunca menor al 96% con respecto al THC, como tratamiento adyuvante en la epilepsia refractaria o fármacorresistente en niños y jóvenes, ha demostrado tener efecto anticonvulsivante principalmente en crisis motoras y debe considerarse como una opción efectiva y segura en el tratamiento de este tipo de pacientes. Más allá de su probada eficacia anticonvulsivante, permite en la mayoría de los casos reducir la dosis de otros fármacos anticonvulsivantes y sus efectos adversos, lo que resulta en mejoría de la calidad de vida de los pacientes y de sus cuidadores. El uso medicinal de los cannabinoides y sus compuestos no adictivos deben ser considerados dentro del arsenal terapéutico de uso controlado, en el tratamiento de la epilepsia refractaria.


Subject(s)
Humans , Dronabinol/therapeutic use , Cannabidiol/therapeutic use , Cannabinoids/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome , Cost-Benefit Analysis
5.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876458

ABSTRACT

CONTEXTO: Uma epilepsia é definida como uma condição neurológica caracterizada por convulsões epilépticas recorrentes. Uma convulsão epiléptica é a manifestação clínica de uma descarga anormal e excessiva de um conjunto de neurônios no cérebro. A epilepsia deve ser vista como um sintoma de uma doença neurológica subjacente e não como uma entidade isolada. TECNOLOGIA: Levetiracetam. PERGUNTA: Levetiracetam é eficaz e seguro para o tratamento epilepsia? EVIDÊNCIAS: Revisão sistemática com network meta-analyses comparou a tolerabilidade relativa de todos os antiepilépticos em monoterapia para todos os tipos de epilepsia, bem como a sua eficácia na monoterapia da epilepsia focal. Levetiracetam mostrou melhor resultado de eficácia para número de indivíduos livre de convulsão em comparação com fenobarbital e primidona, e para o desfecho descontinuação por ineficácia terapêutica em comparação com pregabalina e gabapentina. Levetiracetam apresentou pior perfil de tolerabilidade quando comparado com clobazam e lamotrigina e melhor perfil de tolerabilidade do que fenobarbital e primidona. Não houve diferenças estatisticamente significativas para eficácia e segurança entre levetiracetam e carbamazepina, fenitoína, valproato, etossuximida, topiramato e vigabrina. CONCLUSÕES: Os medicamentos clobazam e lamotrigina, são medicamentos disponibilizados pelo SUS, que não apresentaram diferenças estatisticamente significantes para eficácia quando comparados com o levetiracetam, mas apresentaram melhor perfil de segurança.


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Pyrrolidinones/therapeutic use , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
6.
Belo Horizonte; CCATES; 2014.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-879121

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Medicamentos e produtos à base de Cannabis sativa. INDICAÇÃO: Tratamento da epilepsia na síndrome de Rett. CARACTERIZAÇÃO DA TECNOLOGIA: Extratos enriquecidos com canabidiol e com baixo teor, no máximo 1%, de delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). PERGUNTA: Medicamentos a base de Cannabis sativa são eficazes e seguros para o tratamento da epilepsia em pacientes com síndrome de Rett comparados com anticonvulsivantes disponíveis no SUS? BUSCA E ANÁLISE DE EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foram pesquisadas as bases The Cochrane Library (via Bireme), Medline (via Pubmed), LILACS, Centre for Reviews and Dissemination (CRD) e Tripdatabase com objetivo de encontrar estudos que avaliassem medicamentos a base de Cannabis sativa no tratamento da síndrome de Rett. Foram buscadas também avaliações de tecnologias em saúde (ATS) em sites de agências internacionais e na REBRATS. Foi realizada uma busca complementar por ensaios clínicos sobre o tratamento de epilepsia com medicamentos contendo teores conhecidos de canabidiol em preparações com base na planta. RESUMO DOS RESULTADOS DOS ESTUDOS SELECIONADOS: Não foram identificados estudos que atendessem aos critérios de participante (pacientes diagnosticados com síndrome de Rett com episódios de epilepsia), intervenção (medicamentos a base de Cannabis sativa), comparação (placebo, medicamentos para epilepsia na síndrome de Rett - ácido valpróico, carbamazepina, clobazam, clonazepam, etossuximida, fenitoína, fenobarbital, gabapentina, lamotrigina, primidona, topiramato, vigabatrina) e desfecho (melhora psicomotora, redução de crises convulsivas e eventos adversos). Os quatro estudos encontrados pela busca complementar sobre o extrato da planta no tratamento de epilepsia apresentavam amostra pequena, eram de baixa qualidade e inconclusivos: dois apresentaram resultados a favor do uso de canabidiol e dois não apresentaram diferenças entre os grupos avaliados. RECOMENDAÇÕES: A intensidade da recomendação é fraca contra o uso de preparações à base de Cannabis sativa, devido à indisponibilidade de evidências de eficácia e segurança de extratos com alto teor de canabidiol e baixo teor de delta-9-tetrahidrocanabinol. Devido ao alto teor de TCH, recomenda-se fortemente que o extrato não purificado da planta não seja utilizado. Essa posição é pautada na possibilidade de ocorrência de efeitos adversos como déficit no desenvolvimento cognitivo e convulsão.(AU)


TECHNOLOGY: Medicine and products based on Cannabis sativa. INDICATION: Treatment of Rett syndrome. CHARACTERIZATION OF THE TECHNOLOGY: Enriched cannabidiol extracts with low delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) content (up to 1%). QUESTION: Medications based on Cannabis sativa are effective and safe for the treatment of epilepsy in patients with Rett syndrome compared with anticonvulsants available in SUS? SEARCH AND ANALYSIS OF SCIENTIFIC EVIDENCE: We searched The Cochrane Library (via BIREME), Medline (via Pubmed), Lilacs, Centre for Reviews and Dissemination (CRD) and Tripdatabase databases aiming to find studies of Cannabis sativa treatment for Rett syndrome. We also selected Health Technology Assessments (HTA) on sites of international agencies and REBRATS. We also performed an additional search of clinical trials for the treatment of epilepsy with drugs containing known concentrations of cannabinoids extracted from Cannabis sativa. SUMMARY OF RESULTS OF SELECTED STUDIES: No studies met the criteria for participant (patients diagnosed with Rett syndrome with episodes of epilepsy), intervention (medications based on Cannabis sativa), comparison (placebo drugs for epilepsy in Rett syndrome were identified - valproic acid, carbamazepine, clobazam, clonazepam, ethosuximide, phenytoin, phenobarbital, gabapentin, lamotrigine, primidone, topiramate, vigabatrin) and outcome (psychomotor improvement, reduction of seizures and adverse events). The four studies found in the supplementary search on the plant extract usage in the treatment of epilepsy had small sample, were of poor quality and inconclusive: two presented results in of favor the use of cannabidiol and two showed no differences among the groups. RECOMMENDATIONS: The intensity of the recommendation is weak against the use of medicine preparations of Cannabis sativa due to the lack of scientific evidence of efficacy and safety of plat extracts with high concentration of cannabidiol and low concentrations of delta-9-tetrahidrocanabinol. Because of the high concentration of THC, we strongly recommend against the use of the unpurified extract of Cannabis sativa. This position is guided by the possibility of the occurrence of adverse events such as deficits in cognitive development and seizure.(AU)


TECNOLOGÍA: Medicamentos basados en Cannabis sativa. CARACTERIZACIÓN DE LA TECNOLOGÍA: Extractos enriquecidos con canabidiol y de bajo contenido de delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) (hasta el 1%). PREGUNTA: ¿Los medicamentos basados en Cannabis sativa son eficaces y seguros para el tratamiento de la epilepsia en los pacientes con síndrome de Rett en comparación con anticonvulsivos disponibles en el SUS? BÚSQUEDA Y ANÁLISIS DE LA EVIDENCIA CIENTÍFICA: Se realizaron búsquedas en las bases de datos The Cochrane Library (via BIREME), Medline (via Pubmed), Lilacs, Centre for Reviews and Dissemination (CRD) con el objetivo de encontrar estudios que evaluaron medicamentos que contienen Cannabis sativa en el tratamiento del síndrome de Rett. Comentarios de tecnologías sanitarias (ATS) en los organismos internacionales y los sitios REBRATS. Se realizó una búsqueda adicional en ensayos clínicos para el tratamiento de medicamentos para la epilepsia que contienen concentraciones conocidas de los canabinoides en las preparaciones a base de plantas. RESUMEN DE LOS RESULTADOS DE LOS ESTUDIOS SELECCIONADOS: No se identificaron estudios que cumplieran con los criterios de los participantes (pacientes con diagnóstico de síndrome de Rett con episodios de epilepsia), intervención (medicamentos basados en Cannabis sativa), fármacos de comparación (placebo para la epilepsia en el síndrome de Rett - ácido valproico, carbamazepina, clobazam, clonazepam, etosuximida, fenitoína, fenobarbital, gabapentina, lamotrigina, primidona, topiramato, vigabatrina) y el resultado (mejora psicomotriz, la reducción de las convulsiones y los eventos adversos). Los cuatro estudios encontrados en la búsqueda suplementaria acerca del extracto de la planta en el tratamiento de la epilepsia tenía pequeña muestra, eran de mala calidad y poco concluyentes: dos estudios presentaron resultados que favoreceron el uso de canabidiol y dos no mostraron diferencias entre los grupos. RECOMENDACIONES: La intensidad de la recomendación es débil contra el empleo de preparados de Cannabis sativa, debido a falta de pruebas de eficacia y seguridad del extracto con alto contenido de canabidiol y bajo contenido de delta-9- tetrahidrocanabinol. Debido al alto contenido de THC no recomendamos fuertemente la utilización de extractos no purificados de Cannabis sativa. Esta posición se basa en la posibilitad de ocurrencia de efectos adversos, como los déficits en el desarrollo cognitivo y la incautación.(AU)


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Cannabis/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Rett Syndrome , Unified Health System , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
7.
s.l; s.n; [2013]. 14 p.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-834041

ABSTRACT

El mecanismo de acción de levetiracetam no es todavía totalmente conocido. Estudios in vitro, han demostrado la unión de levetiracetam con alta afinidad a la proteína 2A de la vesícula presináptica (SV2A), proteína que parece estar involucrada en la fusión de las vesículas y la exocitosis de neurotransmisores. Otros mecanismos son la inhibición de la modulación negativa del GABA asociada a Zn2+, las corrientes de Ca2+ de tipo N dependientes de voltaje y la liberación de GABA. Se definieron las siguientes preguntas PICO, con el fin de desarrollar la búsqueda bibliográfica que nos permita evaluar la eficacia y seguridad de la droga que se pretende incorporar: En pacientes con epilepsia el levetiracetam en monoterapia es más efectivo que la monoterapia con acido valproico, carbamazepina, lamotrigina, fenobarbital o fenitoína? En pacientes con epilepsia el levetiracetam en monoterapia es más seguro que la monoterapia con acido valproico, carbamazepina, lamotrigina, fenobarbital o fenitoína? En niños con epilepsia el levetiracetam en monoterapia es menos costoso que la monoterapia con acido valproico, carbamazepina, lamotrigina, fenobarbital o fenitoína? De esta forma se realizó la búsqueda bibliográfica por dos investigadores en forma independiente a través de las bases de datos Cochrane, Medline y google académico. Basados en los puntos de eficacia, seguridad y análisis de costos, dado que el levetiracetam no demostró ser más eficaz ni más seguro ni menos costoso, se recomienda su no inclusión en el formulario terapéutico hasta tanto no se cuente con evidencia sólida que demuestre lo contrario. En casos de excepción podría considerarse su uso para \r\npacientes refractarios a múltiples DAEs incluidas en el formularios terapéutico provincial.


Subject(s)
Humans , Phenobarbital/adverse effects , Phenytoin/adverse effects , Carbamazepine/adverse effects , Drug Therapy, Combination , Epilepsy/drug therapy , Anticonvulsants/administration & dosage , Cost-Benefit Analysis/economics
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